DA ARTE DO SAMBA, NASCI PARA COMUNIDADE,DEFESA E ESSÊNCIA. SOU GUERREIRA!!!"
Sinopse
Justificativa:
No ano em que comemoramos 60 anos de existência da Acadêmicos do Tatuapé trazemos para a avenida a trajetória de Leci Brandão, compositora e cantora que tanto nos encanta. A Acadêmicos do Tatuapé sempre esteve ligada a temas que retratam a cultura brasileira. Foram anos de glórias, lutas e, sobretudo de muita resistência, sempre aguerrida, elegante e tem consciência de sua importância na divulgação do samba de São Paulo.
E Leci Brandão adorada por todos, compôs e interpretou grandes obras da música brasileira. Caiu no gosto popular cantando o amor, o cotidiano, as minorias, as divindades e sempre lutou pelos menos favorecidos.
Nascida no subúrbio carioca de Madureira foi criada em Vila Isabel. Ela é neta, filha e afilhada de mangueirenses. Sua mãe Dona Lecy, recebe da filha total carinho, dedicação e homenagens nas composições.
Em 1972, Leci foi a primeira mulher a ingressar na ala de compositores da Estação Primeira de Mangueira, foi eleita oficialmente recebendo a carteira da ala.
No lançamento do seu primeiro LP estavam presentes Cartola, Dona Zica, Nelson Cavaquinho e Paulinho da Viola. Quem descobriu Leci na Mangueira foi o jornalista Sérgio Cabral, que a levou para a gravadora Marcus Pereira.
Ao longo dos 36 anos de carreira Leci tem mais de 20 álbuns gravados. Entre seus principais sucessos: Quero sim (Samba de terreiro da Mangueira), Antes que eu volte a ser nada, Ombro amigo, Metades, Natureza, Santas almas benditas, Essa tal criatura, Isso é fundo de quintal, Papai vadiou, Só quero te namorar, Fogueira de uma paixão, Olodum força divina (1º disco de ouro), Araketu, As coisas que mamãe me ensinou, Cidadã brasileira (Prêmio Sharp), Bate tambor, Revolta Olodum, Anjos da guarda, Alto Estima, Nota máxima, Valeu, Zé do caroço, A filha de Dona Lecy e Perdoa.
Leci Brandão foi uma das principais cantoras a mostrar protesto nas letras. Teve músicas censuradas ficando durante cinco anos sem gravar por absoluta questão política. Sua gratidão aos orixás Ogun e Yansã e ao Caboclo Rei das Ervas, deve-se ao fato dela ter retornado às gravações em outubro de 1985 quando teve uma vendagem extraordinária.
Sua marca de sambista de raiz ficou definitivamente reconhecida por todo o Brasil. Além do canto, Leci sobressai como percussionista tocando pandeiro e tan-tan. Prestou uma belíssima homenagem ao grupo Fundo de Quintal com o samba Isso é Fundo e Quintal que nunca mais saiu de seu repertório.
Por causa deste disco de 1985, Suas obras começam a ser executadas em São Paulo através de Moisés da Rocha no programa "O samba pede passagem". Nesta época fez shows no Teatro Caetano de Campos e no Centro Cultural São Paulo. Estreou como comentarista de carnaval de São Paulo em 1988, ainda na Avenida Tiradentes. Recebeu o titulo de "CIDADÃ PAULISTANA" em 1987. Estando sempre convidada pelo mundo da música. Fez shows na França, Dinamarca, Japão e Angola.
Leci em 2005 foi convidada para fazer parte do Conselho da Secretaria da Igualdade Racial pelo notório reconhecimento da luta pela negritude.Principalmente é reconhecida pela nação brasileira como sendo a cantora das comunidades e no palco sua força é demonstrada com a frase "Vem na Palma da Mão".
Sua carreira, apesar de altos e baixos sempre teve o perfil da dignidade e da personalidade forte. Por esta razão acabou sendo convidada a atuar como atriz na novela "Xica da Silva" sua personagem era "Severina" uma líder Quilombola.
Leci tem títulos de Cidadã dos Estados de Mato Grosso e São Paulo, cidades de São Bernardo do Campo e Santos, Comendadora de Alagoas, Medalha Cruz e Souza de Florianópolis, Medalha Pedro Ernesto do Rio de Janeiro.
E em matéria de samba a Acadêmicos do Tatuapé, sempre irradiando canções, verdadeiras pérolas, patrimônio nosso que atravessa o tempo e a marca de grandes desfiles memoráveis. Daí o elo inevitável de duas forças que se completam no cenário artístico nacional do samba.Acadêmicos do Tatuapé e Leci Brandão mais uma vez unidos caminhando contra o vento dos modismos, a favor da beleza e das coisas genuínas, escrevendo mais uma página da história, elevando a alegria que alegoriza a vida e personagens decorrentes. Acenando ao público e mostrando a nossa alegria e riqueza de nossos 60 anos, pleiteando o brilho que possa refletir mais uma vez em nosso pavilhão que tanto anseia por brilhar novamente, voltando ao lugar merecido no pódio do mundo chamado samba.
Desenvolvimento:
1°Setor: A essência e a arte no nascer
Quando o samba ainda criava forças nas escolas de samba, tentando cada vez mais ter suas essências, nasciam entre as décadas de 40 e 50 duas grandes estrelas no samba, que viriam a ser de grandes proporções do meio artístico e de marcas registradas, Leci Brandão e a Acadêmicos do Tatuapé. Com eles o samba e o carnaval se tornaram símbolos de nossa índole do meio. Marcas em que a música e os trabalhos registram alegrias e contestações. Leci inicia sua trajetória de ser uma grande compositora e uma das primeiras mulheres a entrar para a ala de compositores. Grava mais de 20 discos e deixa obras que até hoje são conhecidas e cantadas.
2°Setor: Compositora consagrada
Ao longo de sua carreira participando de vários festivais de musicas e encontros nacionais, teve envolvida com muitos nomes marcantes da música, começou a compor aos 19 anos e gravando sempre ao lado de grandes nomes consagrados, músicas estas que enfatizaram sempre o amor, divindades, a força do samba e direitos. Nomes do mundo da música e do samba que fizeram de Leci a grande artista que é. Durante cinco anos Leci ficou sem gravar por absoluta questão política. As gravadoras não aceitavam suas canções marcadas pelas letras sociais. Por fortes emoções conheceu o lado espiritual, o qual se tornou a sua maior devoção, seguindo os passos espirituais, voltando a gravar grandes músicas e fez shows, interpretando o samba brasileiro conhece São Paulo e várias cidades e países fazendo shows, dentre eles: França, Dinamarca, Japão e África. Tornando-se a cantora das comunidades e sente muito orgulho por isto. Atuou como atriz na novela "Xica da Silva" interpretando um marcante papel "Severina" como líder Quilombola.
3°Setor: Defesa da Igualdade Racial
Ela cantou a defesa das minorias (todas elas), era sempre convocada pra cantar.
Além de se dedicar a carreira musical, fez parte do Conselho da Secretaria da Igualdade Racial. Leci é patriota e em suas obras musicais sempre exalta os Estudantes, Índios, GLS, Mulheres e Negros. E assim na defesa de todas as classes se necessário for, e vem ao encontro de 36 anos de carreira artística ao lado do cidadão brasileiro.
4°Setor: Anos consagrados de lutas e glórias
Leci é reconhecida em São Paulo como "Cidadã Paulistana" e recebe em vários estados e cidades títulos consagrados, provando que não há ditames quando se quer expressar um povo, uma nação.
O samba é a essência que nos une e que nos atrai com outras nações e é capaz de traduzir o que há de mais genuíno em nossa luminosa arte e que quando "toca", faz brilhar o coração de quem possa apreciá-lo e ouvi-lo. Do pandeiro ao tamborim, continuará a ecoar em todas as épocas em nosso imaginário, em nossos corações. Parabéns Acadêmicos do Tatuapé.
Carnavalesco - Mauro Xuxa
Sinopse
Justificativa:
No ano em que comemoramos 60 anos de existência da Acadêmicos do Tatuapé trazemos para a avenida a trajetória de Leci Brandão, compositora e cantora que tanto nos encanta. A Acadêmicos do Tatuapé sempre esteve ligada a temas que retratam a cultura brasileira. Foram anos de glórias, lutas e, sobretudo de muita resistência, sempre aguerrida, elegante e tem consciência de sua importância na divulgação do samba de São Paulo.
E Leci Brandão adorada por todos, compôs e interpretou grandes obras da música brasileira. Caiu no gosto popular cantando o amor, o cotidiano, as minorias, as divindades e sempre lutou pelos menos favorecidos.
Nascida no subúrbio carioca de Madureira foi criada em Vila Isabel. Ela é neta, filha e afilhada de mangueirenses. Sua mãe Dona Lecy, recebe da filha total carinho, dedicação e homenagens nas composições.
Em 1972, Leci foi a primeira mulher a ingressar na ala de compositores da Estação Primeira de Mangueira, foi eleita oficialmente recebendo a carteira da ala.
No lançamento do seu primeiro LP estavam presentes Cartola, Dona Zica, Nelson Cavaquinho e Paulinho da Viola. Quem descobriu Leci na Mangueira foi o jornalista Sérgio Cabral, que a levou para a gravadora Marcus Pereira.
Ao longo dos 36 anos de carreira Leci tem mais de 20 álbuns gravados. Entre seus principais sucessos: Quero sim (Samba de terreiro da Mangueira), Antes que eu volte a ser nada, Ombro amigo, Metades, Natureza, Santas almas benditas, Essa tal criatura, Isso é fundo de quintal, Papai vadiou, Só quero te namorar, Fogueira de uma paixão, Olodum força divina (1º disco de ouro), Araketu, As coisas que mamãe me ensinou, Cidadã brasileira (Prêmio Sharp), Bate tambor, Revolta Olodum, Anjos da guarda, Alto Estima, Nota máxima, Valeu, Zé do caroço, A filha de Dona Lecy e Perdoa.
Leci Brandão foi uma das principais cantoras a mostrar protesto nas letras. Teve músicas censuradas ficando durante cinco anos sem gravar por absoluta questão política. Sua gratidão aos orixás Ogun e Yansã e ao Caboclo Rei das Ervas, deve-se ao fato dela ter retornado às gravações em outubro de 1985 quando teve uma vendagem extraordinária.
Sua marca de sambista de raiz ficou definitivamente reconhecida por todo o Brasil. Além do canto, Leci sobressai como percussionista tocando pandeiro e tan-tan. Prestou uma belíssima homenagem ao grupo Fundo de Quintal com o samba Isso é Fundo e Quintal que nunca mais saiu de seu repertório.
Por causa deste disco de 1985, Suas obras começam a ser executadas em São Paulo através de Moisés da Rocha no programa "O samba pede passagem". Nesta época fez shows no Teatro Caetano de Campos e no Centro Cultural São Paulo. Estreou como comentarista de carnaval de São Paulo em 1988, ainda na Avenida Tiradentes. Recebeu o titulo de "CIDADÃ PAULISTANA" em 1987. Estando sempre convidada pelo mundo da música. Fez shows na França, Dinamarca, Japão e Angola.
Leci em 2005 foi convidada para fazer parte do Conselho da Secretaria da Igualdade Racial pelo notório reconhecimento da luta pela negritude.Principalmente é reconhecida pela nação brasileira como sendo a cantora das comunidades e no palco sua força é demonstrada com a frase "Vem na Palma da Mão".
Sua carreira, apesar de altos e baixos sempre teve o perfil da dignidade e da personalidade forte. Por esta razão acabou sendo convidada a atuar como atriz na novela "Xica da Silva" sua personagem era "Severina" uma líder Quilombola.
Leci tem títulos de Cidadã dos Estados de Mato Grosso e São Paulo, cidades de São Bernardo do Campo e Santos, Comendadora de Alagoas, Medalha Cruz e Souza de Florianópolis, Medalha Pedro Ernesto do Rio de Janeiro.
E em matéria de samba a Acadêmicos do Tatuapé, sempre irradiando canções, verdadeiras pérolas, patrimônio nosso que atravessa o tempo e a marca de grandes desfiles memoráveis. Daí o elo inevitável de duas forças que se completam no cenário artístico nacional do samba.Acadêmicos do Tatuapé e Leci Brandão mais uma vez unidos caminhando contra o vento dos modismos, a favor da beleza e das coisas genuínas, escrevendo mais uma página da história, elevando a alegria que alegoriza a vida e personagens decorrentes. Acenando ao público e mostrando a nossa alegria e riqueza de nossos 60 anos, pleiteando o brilho que possa refletir mais uma vez em nosso pavilhão que tanto anseia por brilhar novamente, voltando ao lugar merecido no pódio do mundo chamado samba.
Desenvolvimento:
1°Setor: A essência e a arte no nascer
Quando o samba ainda criava forças nas escolas de samba, tentando cada vez mais ter suas essências, nasciam entre as décadas de 40 e 50 duas grandes estrelas no samba, que viriam a ser de grandes proporções do meio artístico e de marcas registradas, Leci Brandão e a Acadêmicos do Tatuapé. Com eles o samba e o carnaval se tornaram símbolos de nossa índole do meio. Marcas em que a música e os trabalhos registram alegrias e contestações. Leci inicia sua trajetória de ser uma grande compositora e uma das primeiras mulheres a entrar para a ala de compositores. Grava mais de 20 discos e deixa obras que até hoje são conhecidas e cantadas.
2°Setor: Compositora consagrada
Ao longo de sua carreira participando de vários festivais de musicas e encontros nacionais, teve envolvida com muitos nomes marcantes da música, começou a compor aos 19 anos e gravando sempre ao lado de grandes nomes consagrados, músicas estas que enfatizaram sempre o amor, divindades, a força do samba e direitos. Nomes do mundo da música e do samba que fizeram de Leci a grande artista que é. Durante cinco anos Leci ficou sem gravar por absoluta questão política. As gravadoras não aceitavam suas canções marcadas pelas letras sociais. Por fortes emoções conheceu o lado espiritual, o qual se tornou a sua maior devoção, seguindo os passos espirituais, voltando a gravar grandes músicas e fez shows, interpretando o samba brasileiro conhece São Paulo e várias cidades e países fazendo shows, dentre eles: França, Dinamarca, Japão e África. Tornando-se a cantora das comunidades e sente muito orgulho por isto. Atuou como atriz na novela "Xica da Silva" interpretando um marcante papel "Severina" como líder Quilombola.
3°Setor: Defesa da Igualdade Racial
Ela cantou a defesa das minorias (todas elas), era sempre convocada pra cantar.
Além de se dedicar a carreira musical, fez parte do Conselho da Secretaria da Igualdade Racial. Leci é patriota e em suas obras musicais sempre exalta os Estudantes, Índios, GLS, Mulheres e Negros. E assim na defesa de todas as classes se necessário for, e vem ao encontro de 36 anos de carreira artística ao lado do cidadão brasileiro.
4°Setor: Anos consagrados de lutas e glórias
Leci é reconhecida em São Paulo como "Cidadã Paulistana" e recebe em vários estados e cidades títulos consagrados, provando que não há ditames quando se quer expressar um povo, uma nação.
O samba é a essência que nos une e que nos atrai com outras nações e é capaz de traduzir o que há de mais genuíno em nossa luminosa arte e que quando "toca", faz brilhar o coração de quem possa apreciá-lo e ouvi-lo. Do pandeiro ao tamborim, continuará a ecoar em todas as épocas em nosso imaginário, em nossos corações. Parabéns Acadêmicos do Tatuapé.
Carnavalesco - Mauro Xuxa