O presidente da Liga das Escolas de Samba, Paulo Sérgio Ferreira, confirmou a informação. Segundo ele, o orçamento das escolas praticamente dobrou. No ano passado, as agremiações recebiam em média R$1,1 milhão de patrocinadores, prefeitura e emissora com direitos de transmissão do evento. Neste ano, esse valor passou para R$ 2 milhões.
- Algumas escolas vão ter investimento total de R$ 3 milhões a R$ 4 milhões.
Além das fantasias mais trabalhadas, o diretor da SPTuris relembrou que, neste ano, a área de dispersão das escolas foi ampliada em cerca de 7.000 m². Esse aumento só foi possível porque a Prefeitura de São Paulo encontrou uma forma legal de recuperar a área de um posto de combustível que existia ao lado do Anhembi, na zona norte de São Paulo.
Até o ano passado, esse espaço era pequeno, obrigando, ao final de cada desfile, os grupos a fazer um trabalho rápido de organização dos carros alegóricos e dos participantes para não atrapalhar o desfile da escola seguinte.
A Fábrica do Samba, no entanto, só deve sair do papel em 2014. O polo na zona norte vai concentrar os galpões das agremiações do grupo especial. De acordo com Sales, a prefeitura espera receber a última licença ambiental ainda em fevereiro deste ano. Depois disso, as obras devem começar. O prazo de execução é de ao menos 15 meses.